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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Da próxima vez, juro, eu me arrisco


Nunca esperei nada de ninguém. Pelo menos era o que eu achava fazer enquanto repetia "esquece, deixa acontecer" na verdade a frase, para mim, era sinônimo de clamação por resposta.Besteira de menina clichê.

Percebi, em uma dessas noites atordoantes e frias que temos sempre uma escolha relacionada ao quesito: Arriscar. Poderia simplesmente, assim, escolher dentre milhares alguém que me fizesse companhia, que conversasse sobre o último capitulo da novela das nove, ou, perguntasse para mim como foi meu dia, falaríamos sobre as vidas alheias, aonde aconteceu aquela notícia. Apenas iriamos trocar palavras, joga-las. Mas eu, eu gosto é do risco, e não é só por render rascunhos de escritas, cartas rabiscadas, crônicas dramáticas, é porque eu admiro a complexidade do ser humano se entender, sentir, amar. Aprecio o fato de que numa bagunça bizarra existe complementos que te fazem ficar mais um minuto, ser tolerante. Eu gosto do risco, talvez porque eu seja classificada como um. Um tanto silenciosa, com pequenas doses depressivas. 

Sabe o ponto sátiro desse texto? Jamais me arrisquei. Essa fascinação por aventura amorosa seria como os lugares listados para viajar, os artistas que sou fã. Nem vi, porém,  quero, não conheço, porém, amo. Isso parte do presente massivo aonde vivemos, que nos obriga a ter esperança à algo desconhecido. 

Deixo bem claro: Em hipótese alguma culpo você. Sou difícil. Confusa. Aquelas músicas de sujeitos que não sabem dar valor foram escritas baseada em mim, caso não saiba. Acontece que sempre tomo decisões erradas, as pequenas coisas realmente boas são frutos defeituosos das minhas falhas. Tudo bem, eu aprendo, esqueço, acostumo, talvez, da próxima vez arrisco. 

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